O dia 28 de julho é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Pan-Americana de Saúde.
As hepatites virais pedem atenção mundial, pois segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 400 milhões de pessoas, em todo o mundo, estão infectadas pelos vírus B e C. No Brasil, cerca de 3 milhões de pessoas têm hepatite C, e não sabem que são portadoras do vírus.
Um simples exame de sangue pode detectar a doença, sendo que a vacina para hepatite B é gratuita, disponível na rede de saúde pública. A hepatite C é perigosa por ser silenciosa e assintomática. Ainda não conta com vacina, mas existe tratamento, também via rede pública, com índice de cura superior a 90%.
A hepatite é uma inflamação no fígado, que compromete seu funcionamento, podendo causar cirrose e câncer.
As causas são várias: virais, abuso de drogas e álcool, medicamentos e doenças autoimunes.
A transmissão da hepatite B ou C acontece pelo sangue e secreções corporais, inclusive contato sexual. Não compartilhe objetos perfuro cortantes, como alicates de unhas, tesouras ou lâminas e use preservativo nas relações sexuais.
Prevenir ainda é o melhor remédio.
Câncer ósseo: O mês de julho, denominado Julho Amarelo, foi escolhido para conscientizar a população sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais rápido e efetivo. Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil, e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea.
Sintomas mais comuns: dor nos ossos, inchaço e sensibilidade na área afetada, ossos quebradiços, fadiga, perda de peso e febre.
Atinge mais os ossos dos braços, pernas, coluna e bacia.
É muito importante procurar rapidamente uma avaliação médica. No geral, a identificação do câncer ósseo passa por exames de imagens: como raio x, tomografia, ressonância magnética ou cintilografia óssea e o PET CT.