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Janeiro Branco

 

                                                               

 

A campanha Janeiro Branco é dedicada a colocar os temas da Saúde Mental em evidência na sociedade, em nome da prevenção ao adoecimento emocional da humanidade.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o Brasil não vai bem da Saúde Mental. Os números mostram que 5,8% da população (12 milhões de pessoas) sofrem de “depressão” (maior taxa da América Latina, a 2ª maior das Américas e a 5ª do mundo). Em relação aos “transtornos de ansiedade”, o Brasil é o recordista mundial, com 9,3% da população com algum desses problemas. E, quando o problema em questão é o “suicídio”, a situação também é preocupante: a ocorrência de 12mil suicídios anuais no país faz com que a sociedade brasileira ocupe a 8ª colocação, no planeta, em relação à contagem absoluta de mortes autoprovocadas.

Além dessas alarmantes taxas, a sociedade brasileira também tem apresentado a intensificação de problemas relacionados ao uso inadequado de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas, como, por exemplo, o álcool e a cocaína), ao crescimento da violência urbana, ao agravamento da desigualdade social, à coisificação das relações sociais, ao recrudescimento de preconceitos/de fundamentalismos e ao adoecimento (alienação) dos sentidos existenciais dos indivíduos.

Segundo Abrahão, idealizador da campanha, “todos esses sérios problemas dizem respeito às múltiplas dimensões da Saúde Mental dos seres humanos e, por meio do Janeiro Branco, podemos aproveitar do simbolismo do “ano novo” — da oportunidade simbólica e cultural que cada mês de janeiro nos oferece — e realizarmos profundas reflexões, pessoais e coletivas, sobre o significado das nossas vidas, o propósito das nossas existências e sobre as melhores estratégias, públicas e privadas, para a construção de uma verdadeira cultura da Saúde Mental na humanidade, a fonte mais fecunda para a urgente tarefa de um mundo melhor”.